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Mostrando postagens de janeiro, 2014

Livro reúne análises sobre projetos hidrelétricos na América Latina e a atuação do Ministério Público

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Por Ministério Público Federal no Pará,  Assessoria de Comunicação A obra registra a importância de que os impactos causados pelas hidrelétricas sejam vistos e tratados de uma forma integrada Os impactos causados pela instalação de hidrelétricas na América Latina e a maneira como o Ministério Público trabalha para evitá-los ou minimizá-los são tema de livro lançado no final de 2013 por membros do Ministério Público de vários países da região e pesquisadores. Além disso, “Hidrelétricas e atuação do Ministério Público na América Latina” apresenta propostas para que poder público, empresas e cidadãos possam aprofundar a análise e o tratamento das questões socioambientais ligadas a esses impactos, principalmente na região amazônica do Brasil, Equador e Peru Disponível na internet ( http://bit.ly/hidreletricasMP ), a obra foi lançada no 5º Congresso Latino-americano de Promotores de Justiça e Ministérios Públicos Ambientais, realizado em Bogotá, na Colômbia, pela Rede

O planeta Terra não tem backup (reedição)

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China, Índia, Arábia Saudita, África do Norte e EUA estão levando à exaustão os seus aquíferos à ordem de 160 bilhões de metros cúbicos por ano. Brown faz uma equação muito interessante para ilustrar sua análise: cada tonelada de grãos equivale a 1.000 toneladas de consumo de água, ou seja, 160 bilhões de toneladas de déficit hídrico correspondem a 160 milhões de toneladas de produção de grãos. São de 300 quilos/ano o consumo mundial per capita de grãos e 160 milhões de toneladas de grãos, produzidos de forma insustentável, alimentam 480 milhões de pessoas.   Outro dado interessante que ele apresenta é que quando os países perdem sua capacidade de irrigação acabam aumentando sua necessidade de importação de grãos. A água para suprir a demanda das cidades tende a migrar da água que iria para a irrigação com a consequente diminuição da produção de grãos. Importar grãos é, na equação de Brown, importar água numa proporção de 1.000 toneladas de água para cada tonelada de grãos.

Violações dos direitos humanos, em 2013 e 2014 (1)

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Foto: Infoamazonia Por Telma Monteiro, para o Correio da Cidadania Para fugir um pouco do formato tradicional de retrospectivas e perspectivas, optei por abordar as violações dos direitos humanos. Selecionei fatos que engolfaram a Amazônia, como os projetos hidrelétricos em processo de licenciamento e em construção; plantas de mineração; tramitação de projetos de lei no Congresso Nacional; o vai e vem das ações civis públicas no judiciário; a mobilização indígena. São temas que continuarão e recrudescerão em 2014. Como os acontecimentos se sucederam numa cornucópia de violações, optei por dividir em duas partes a análise, para não correr o risco de cansar os leitores. “Justiça já” será o mote do próximo ano e é fácil visualizar de antemão o acirramento de conflitos e de guerras jurídicas entre Ministério Público e governo. Mais projetos de mineração e estudos de aproveitamentos de bacias hidrográficas estão sendo planejados nos rios amazônicos do Brasil e dos países vizinhos. M

Usinas no rio Tapajós: desconstruindo mentiras do governo - Parte 2

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Por Telma Monteiro Hoje fiquei muito indignada com a matéria da Folha de SP ( Governo quer leiloar neste ano a 1ª 'usina-plataforma ',   no Pará)   sobre as usinas planejadas para serem construídas no rio Tapajós. Lamentável, também, é que em uma lauda de informações quase que totalmente questionáveis, há lá no finalzinho, uma fala do meu amigo Celio Bermann que, tenho certeza, disse muito mais do que foi publicado. Tanto a Folha de SP como os demais veículos chamados de grande mídia, que eu chamo de mídia alienadora, perdem uma grande oportunidade de mostrar aos leitores a verdade. Não é preciso dar opinião, já que os jornalistas, em sua maioria, se esquivam disso em nome da neutralidade. Porém, é preciso mostrar sempre com igual isenção, e equidade de espaço, os argumentos de especialistas. Nesse caso específico, a Folha mostrou apenas o que diz o governo e seus apaniguados. Sabidamente Mario Zimmermann e Maurício Tolmasquim são instrumentos de um setor caq