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Mostrando postagens de dezembro, 2013

Os Tenharim: Um Mapa para começarmos a entender melhor o que está acontecendo no sul do Amazonas

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Por Telma Monteiro, via Combate ao Racismo Ambiental Região do conflito com o povo Tenharim em Humaitá, AM. As pequenas áreas retangulares demarcadas no mapa representam processos minerários (pedido de pesquisa e autorização de pesquisa). As áreas coloridas de rosa são terras indígenas e as verdes são unidades de conservação. Acima à esquerda destaquei em vermelho a localização no mapa do Brasil. Leia mais sobre o conflito no sul do Amazonas em: Polícia Federal retoma nesta terça-feira as buscas por desaparecidos na rodovia Transamazônica AM – Polícia Federal leva testemunhas à Reserva Tenharim Margarida Tenharim a Mídia Ninja: “Não brigamos com armas” Os Tenharim: depoimentos para a Comissão da Verdade sobre os impactos da BR 230 

Conselho Nacional de Política Energética: onde está a sociedade civil?

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Resolução de Ano Novo Por Telma Monteiro GT Energia deixa saudade. Na década passada (2001/2007) nós tínhamos um grupo de trabalho chamado GT Energia no FBOMS (Fórum Brasileiro de Ongs e Movimentos Sociais pelo Meio Ambiente e Desenvolvimento). Os participantes eram especialistas , pesquisadores, organizações, movimentos sociais, instituições do Brasil inteiro voltadas para a questão energética. Analisamos os Planos Decenais de Energia (PDE), atacamos diretamente os projetos hidrelétricos planejados para os rios brasileiros, propusemos alternativas genuinamente limpas, questionamos a produção do etanol, capacitamos movimentos pelo Brasil, lutamos contra a Iniciativa para a Infraestrutura Regional Sul-americana (IIRSA), questionamos a energia nuclear. Foram muitas derrotas, mas conseguimos avanços históricos. Talvez hoje, com a nossa força, tivéssemos impedido o leilão do campo de Libra. Infelizmente o GT Energia se desfez. Proponho aqui, aos antigos integrantes e convidando novo

Usinas no rio Tapajós: desconstruindo mentiras do governo - Parte I

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Comunidade Montanha e Mangabal - Foto de Maurício Torres Por Telma Monteiro Sem palavras para expressar a insanidade contida nos trechos da matéria da Carta Capital/Jornal CGN sobre as usinas planejadas para o rio Tapajós. Mas vou fazer um esforço e usar um vocabulário educado para desconstruir essas asneiras ditas (texto selecionado e entre aspas abaixo) pelo Secretário de Planejamento e Desenvolvimento do Ministério das Minas e Energia (MME), Altino Ventura Filho. 1. Errado. Altino Ventura precisa se informar melhor sobre quem são os moradores da região onde pretendem fazer a tais usinas plataforma. Ele diz que ela não é habitada. Indígenas em suas terras, comunidades tradicionais como a de Montanha e Mangabal e Pimental, nas margens do rio Tapajós, não são habitantes ou gente segundo o critério dele? 2. Errado. Os conflitos já começaram na região. E ainda nem iniciaram os trabalhos de preparo das obras para construção das malditas usinas chamadas de plataformas.

Hidrelétricas na Amazônia e dois graves delitos na Justiça: omissão e leniência

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Clamor por justiça. O destino da Amazônia está selado? A Dilma foi à África do Sul e em seu discurso falou sobre o apartheid e prestou homenagem a Mandela. Que moral ela tem para isso? (Telma Monteiro)  “Nós, índios Juruna da Comunidade P aquiçamba, nos sentimos preocupados com a construção da Hidrelétrica de Belo Monte. Porque vamos ficar sem recursos de transporte, pois aonde vivemos vamos ser prejudicados porque a água do Rio vai diminuir como a caça, vai aumentar a praga de carapanã com a baixa do Rio, aumentando o número de malária, também a floresta vai sentir muito com o problema da seca e a mudança dos cursos dos rios e igarapés (…)” Trecho de carta enviada ao MPF, Altamira, 2000 Hidrelétricas na Amazônia e dois graves delitos na Justiça: omissão e leniência Em 15 de maio de 2001, o Ministério Público Federal (MPF) no Pará ajuizou a primeira Ação Civil Pública (ACP) contra a Usina Hidrelétrica (UHE) de Belo Monte em resposta a uma carta dos indígenas Juruna, que relatava

Cumplicidade também é crime

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Cumplicidade também é crime! Cúmplices da expansão do agronegócio sobre os povos da floresta, da mineração em unidades de conservação e em terras indígenas com o novo Código da Mineração, os governos Lula e Dilma criaram e impuseram os projetos falso desenvolvimentista s: usinas Santo Antônio e Jirau no rio Madeira, UHE Belo Monte no rio Xingu, conjunto de hidrelétricas no rio Teles Pires e já está a pleno vapor o processo de licenciamento dos empreendimentos hidrelétricos no rio Tapajós. Temos que dar um basta! (Telma Monteiro)